A cor é verde-amarela com alguns tons esverdeados. O nariz abre com aromas de pêssego maduro, frutas tropicais como abacaxi e notas de limão. Aromas de manteiga, pão e caramelo seguem-se. Na boca é rico e macio, com sabores semelhantes aos do nariz e equilibrados por uma acidez crocante. O final é longo, complexo e em constante evolução. O lote final foi engarrafado com fecho Stelvin e estagiou três meses em garrafa na nossa cave.
A maioria das variedades de uvas brancas gregas têm raízes que se perdem nas brumas do tempo. Eles nos dão vinhos que são facilmente identificados pelos aromas distintos e elegantes de flores cítricas e frutas amarelas maduras, como limão, lima ou pêssego e maçã amarela. O nível de frutado que você prova em um vinho leva a regiões de cultivo muito diferentes.
Nemea é uma pequena cidade na Prefeitura de Korinthia e sede do município de Nemea, Peloponeso. Antigamente, a área era mais conhecida como Agios Georgios e, nos tempos antigos, era chamada de Campo de Flias, em homenagem à antiga cidade de Fliounta (Flius). A região sempre foi famosa pelos seus excelentes vinhos. O nome da cidade, Nemea, apareceu pela primeira vez em 1840, quando o município de Nemea foi estabelecido, e tornou-se permanente após a Segunda Guerra Mundial. A região de Nemea é caracterizada pelo seu grande número de vinhedos e pela produção de vinho. Uma pequena planície atravessada pelo rio Asopos com colinas baixas, onde se cultiva a casta Agiorgitiko, que produz excelentes vinhos tintos rubi. "Nemea" leva o nome da Ninfa com o mesmo nome, filha do rio - Asopos.A região foi habitada desde os tempos pré-históricos e é considerada um dos lugares mais religiosos da Grécia; tem sido um centro de eventos religiosos e atléticos de todo o território grego desde a antiguidade. Os santuários de Zeus, Ivis, Dimitra e Perséfone, o antigo estádio com capacidade para 40.000 lugares, os túmulos micênicos são os pontos turísticos mais importantes da região.
Os primeiros achados que corroboram a habitação humana na área datam de 1500 aC e foram revelados na colina Tsoungiza, no vale de Nemea. No século 10 aC, a cidade de Fliounta foi fundada a 3 km da atual cidade de Nemea. Os arqueólogos acreditam que Fliounta é a antiga Nemea, que ganhou destaque no século 6 aC. Como indicam os achados arqueológicos, em 576 aC, havia um santuário dedicado a Zeus, um albergue, um complexo de banhos públicos e um estádio onde os Jogos de Neméia (est. 573 aC), alternados com os Jogos de Ístmio, aconteceriam a cada 2 anos em homenagem a Opheltes e, posteriormente, a Zeus.
Durante a época bizantina, Nemea recebeu vários ataques de eslavos e búlgaros, mas seus habitantes foram bem-sucedidos em impedir que seus atacantes prosseguissem. Nos anos seguintes, a cidade se viu primeiro sob o domínio latino e depois sob o domínio turco. Durante a Guerra da Independência de 1821, muitos foram os habitantes de Nemea que participaram dela com Daniel Pamboukis como seu líder. A área foi libertada em 1822, quando as últimas tropas turcas se retiraram de Nemea. Em 26 de abril de 1941, a área ficou sob ocupação italiana. Durante a ocupação nazista subsequente, vários grupos de lutadores pela liberdade foram formados para lutar contra os opressores.
Hoje, a região de Nemea é o maior terroir vinícola da Grécia, com numerosos vinhedos cujos vinicultores produzem os famosos vinhos de Nemea. O bom nome e a excelência destes vinhos são protegidos pelo rótulo Nemea de Denominação de Origem de Qualidade Superior (OPAP). Os vinhedos verdejantes na área de Nemea, um pequeno vale montanhoso atravessado pelo rio Asopos, continuam a produzir seus grandes vinhos tintos, como fazem desde os tempos antigos.
