As folhas muito verdes, os brotos incandescentes e os frutos amarelinhos tornam o pequeno cafezal de solo vulcânico, situado a mais de 1.100 metros de altitude na Fazenda Laranjal, em Poços de Caldas (Minas Gerais), um dos mais coloridos de Orfeu.
Os tons vibrantes do Catucaí, colhidos à mão, traduzem-se na xícara em lirismo potável, em provocação tupiniquim, em uma autêntica brasilidade, como a proposta há 100 anos pela Semana de Arte Moderna de 1922.
Numa mistura inédita, abacaxi se funde à mexerica, a garapa é servida com limão, os aromas são cremosos, a acidez é macia e o dulçor é sedoso, afinado com uma torra média-clara. Um café sinestésico, uma edição limitada que exprime sabores e sentimentos por meio da beleza de uma bebida: o microlote comemorativo ao centenário da nossa arte vanguardista.
As embalagens tiveram as cores inspiradas em obras modernistas, por isso têm uma diversidade de paletas.